Por Marli de Jesus
Em artigo anterior relatamos que o fundador da IEQ presidiu a obra desde 1954 até 1962. Na verdade Harold Willians presidiu a organização entre 1957 e 1962, enquanto o Rev. Syr Martins foi presidente entre 1951 e 1956. O missionário Harold Willians presidiu, a partir de 1954, um movimento evangelístico interdenominacional denominado “Cruzada Unida de Evangelização”, que durou de fevereiro de 1954 até julho do mesmo ano.
Por causa de problemas e controvérsias doutrinárias e da oposição de líderes eclesiásticos da época, o missionário Willians chegou a considerar parar o movimento e afirmou: “para pregar o evangelho mutilado eu não quero pregar”. Na reunião em que deveria decidir se a Cruzada prosseguiria ou não, orou a Deus pedindo um sinal; antes que terminasse a sua oração um dos obreiros a seu lado foi batizado com o Espírito Santo e orava fervorosamente em outras línguas. Esse obreiro era Syr Martins, que vinha de família presbiteriana e reunia em seu consultório de dentista, no centro da cidade de São Paulo, um daqueles grupos de oração que mencionamos estar buscando o avivamento da igreja no Brasil. Este batismo foi entendido pelo Rev. Willians como a confirmação de que deveriam prosseguir com o trabalho.
Foram então estabelecidas algumas mudanças: a Cruzada Unida de Evangelização passou a DENOMINAR-SE apenas “Cruzada Nacional de Evangelização” e DEIXOU DE SER UM MOVIMENTO para tornar-se o departamento evangelistico fixo da Igreja do Evangelho Quadrangular. Dessa data em diante um obreiro permaneceria em todos os lugares onde a tenda passasse, para pastorear o povo que ali ficasse. As tendas continuariam a peregrinar, mas os novos núcleos em cada localidade seriam novas congregações do Evangelho Quadrangular. A Sede Nacional seria fixada em São Paulo e para isto começaram a buscar um local.
Em 24 de Novembro de 1954 realizaram o primeiro culto no salão da Rua Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, e estava assim oficialmente inaugurada a Nova Sede da IEQ. O salão era alugado e o missionário começou a procurar nas proximidades uma propriedade para sediar a igreja em local próprio. Esse salão deixou liberada a tenda do bairro da Água Branca, denominada agora Tenda Número Um, que partiu para o interior do estado de São Paulo. Em 1957 foi adquirido o terreno na Praça Olavo Bilac número 90, no bairro de Santa Cecília. Enquanto pagavam a propriedade continuaram no salão da Brigadeiro Galvão. Os trabalhos continuaram intensos e abençoados.
A tenda seguiu, no início de 1955, para a cidade de Curitiba com o pastor Júlio Rosa. A fundação da igreja de Curitiba se acha também relacionada ao movimento da tenda da Água Branca. Enquanto a tenda estava ainda na Água Branca, um dia, ao final de uma reunião, chegou à tenda um senhor e dirigiu-se ao pastor Silas Dias pedindo oração por seu pai. Ele queria que o pastor orasse sobre a carta, pois, dizia ele, "irei até meu pai e levarei a carta para que seja curado”. O pastor disse que não era comum orar sobre uma carta, mas, se ele acreditava no poder de Deus, assim o faria. E orou. Esse senhor levou a carta a seu pai na cidade de Curitiba e, com a família reunida, disse o que havia feito em São Paulo, ao que seu pai respondeu: “Eu creio e recebo a cura”, e assim foi curado e se tornou mais tarde conhecido como o “patriarca” da igreja em Curitiba. O senhor era o pastor Raul de Castro e seu pai, o patriarca, o Pastor Mariano Rodrigues de Castro. Quando o pastor Júlio Rosa levou a tenda para Curitiba, em 1955, Deus já havia preparado a família que iria ajudá-lo na instalação da nova obra.
No ano de 1955 a tenda foi enviada para as cidades de Curitiba, Sorocaba, Araçatuba, Americana, Joinville, Lins, Piracicaba, Osasco, Campinas, Rio de Janeiro, Limeira. Em algumas destas cidades a obra não cresceu de imediato e foi preciso enviar mais tarde outro obreiro para reabri-las.
A esperança no coração dos fundadores era que a obra prosperasse. Para que isso pudesse acontecer, arregaçaram as mangas e foram à luta sem temor. Tendas foram compradas e outras foram feitas pelos membros do salão da Barra Funda; salões foram alugados, pregou-se em praça pública ou em terrenos com somente um palanque e iluminação improvisada. Obreiros saíram a campo com sua fé como escudo, a palavra como espada, o amor de Deus como munição e a esperança da vida eterna para ser semeada nos corações. A Igreja que hoje temos nasceu e cresceu dessa fé colocada em prática e é sustentada pela mesma esperança que habitava no coração de seus fundadores.
Em artigo anterior relatamos que o fundador da IEQ presidiu a obra desde 1954 até 1962. Na verdade Harold Willians presidiu a organização entre 1957 e 1962, enquanto o Rev. Syr Martins foi presidente entre 1951 e 1956. O missionário Harold Willians presidiu, a partir de 1954, um movimento evangelístico interdenominacional denominado “Cruzada Unida de Evangelização”, que durou de fevereiro de 1954 até julho do mesmo ano.
Por causa de problemas e controvérsias doutrinárias e da oposição de líderes eclesiásticos da época, o missionário Willians chegou a considerar parar o movimento e afirmou: “para pregar o evangelho mutilado eu não quero pregar”. Na reunião em que deveria decidir se a Cruzada prosseguiria ou não, orou a Deus pedindo um sinal; antes que terminasse a sua oração um dos obreiros a seu lado foi batizado com o Espírito Santo e orava fervorosamente em outras línguas. Esse obreiro era Syr Martins, que vinha de família presbiteriana e reunia em seu consultório de dentista, no centro da cidade de São Paulo, um daqueles grupos de oração que mencionamos estar buscando o avivamento da igreja no Brasil. Este batismo foi entendido pelo Rev. Willians como a confirmação de que deveriam prosseguir com o trabalho.
Foram então estabelecidas algumas mudanças: a Cruzada Unida de Evangelização passou a DENOMINAR-SE apenas “Cruzada Nacional de Evangelização” e DEIXOU DE SER UM MOVIMENTO para tornar-se o departamento evangelistico fixo da Igreja do Evangelho Quadrangular. Dessa data em diante um obreiro permaneceria em todos os lugares onde a tenda passasse, para pastorear o povo que ali ficasse. As tendas continuariam a peregrinar, mas os novos núcleos em cada localidade seriam novas congregações do Evangelho Quadrangular. A Sede Nacional seria fixada em São Paulo e para isto começaram a buscar um local.
Em 24 de Novembro de 1954 realizaram o primeiro culto no salão da Rua Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, e estava assim oficialmente inaugurada a Nova Sede da IEQ. O salão era alugado e o missionário começou a procurar nas proximidades uma propriedade para sediar a igreja em local próprio. Esse salão deixou liberada a tenda do bairro da Água Branca, denominada agora Tenda Número Um, que partiu para o interior do estado de São Paulo. Em 1957 foi adquirido o terreno na Praça Olavo Bilac número 90, no bairro de Santa Cecília. Enquanto pagavam a propriedade continuaram no salão da Brigadeiro Galvão. Os trabalhos continuaram intensos e abençoados.
A tenda seguiu, no início de 1955, para a cidade de Curitiba com o pastor Júlio Rosa. A fundação da igreja de Curitiba se acha também relacionada ao movimento da tenda da Água Branca. Enquanto a tenda estava ainda na Água Branca, um dia, ao final de uma reunião, chegou à tenda um senhor e dirigiu-se ao pastor Silas Dias pedindo oração por seu pai. Ele queria que o pastor orasse sobre a carta, pois, dizia ele, "irei até meu pai e levarei a carta para que seja curado”. O pastor disse que não era comum orar sobre uma carta, mas, se ele acreditava no poder de Deus, assim o faria. E orou. Esse senhor levou a carta a seu pai na cidade de Curitiba e, com a família reunida, disse o que havia feito em São Paulo, ao que seu pai respondeu: “Eu creio e recebo a cura”, e assim foi curado e se tornou mais tarde conhecido como o “patriarca” da igreja em Curitiba. O senhor era o pastor Raul de Castro e seu pai, o patriarca, o Pastor Mariano Rodrigues de Castro. Quando o pastor Júlio Rosa levou a tenda para Curitiba, em 1955, Deus já havia preparado a família que iria ajudá-lo na instalação da nova obra.
No ano de 1955 a tenda foi enviada para as cidades de Curitiba, Sorocaba, Araçatuba, Americana, Joinville, Lins, Piracicaba, Osasco, Campinas, Rio de Janeiro, Limeira. Em algumas destas cidades a obra não cresceu de imediato e foi preciso enviar mais tarde outro obreiro para reabri-las.
A esperança no coração dos fundadores era que a obra prosperasse. Para que isso pudesse acontecer, arregaçaram as mangas e foram à luta sem temor. Tendas foram compradas e outras foram feitas pelos membros do salão da Barra Funda; salões foram alugados, pregou-se em praça pública ou em terrenos com somente um palanque e iluminação improvisada. Obreiros saíram a campo com sua fé como escudo, a palavra como espada, o amor de Deus como munição e a esperança da vida eterna para ser semeada nos corações. A Igreja que hoje temos nasceu e cresceu dessa fé colocada em prática e é sustentada pela mesma esperança que habitava no coração de seus fundadores.
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