Durante uma tarde, num bate papo descontraído com umas amigas na Casa Margarida, falamos sobre o Grupo Missionário de Mulheres. Enquanto conversávamos, foram surgindo alguns questionamentos, de como era o grupo de mulheres desde sua oficialização na Convenção Nacional de 1963 e com isso, passamos a fazer um paralelo com a atualidade em plena era da informatização e tecnologia.
Através de experiências vividas por minhas amigas e a vontade de aprender mais sobre o assunto, nos apaixonamos ainda mais pelo Grupo Missionário de Mulheres. O GMM nasceu com a visão missionária, de mulheres simples, com o grande desejo de colocar em prática o que elas haviam aprendido através das ministrações de Deus, por intermédio de seus pastores. Como a própria palavra diz – Missionária – fazer missão, ter missão - para levar a palavra de Deus para as mulheres, através de visitas, chás, reuniões e também ajudar a Igreja através da oração, do jejum e do suprimento de itens de primeira necessidade aos pastores e a obra de Deus.
Durante muito tempo, o GMM passa a ser mencionado como colunas da Igreja que sustenta. Título este que vem através do reconhecimento da fé, da força, do dinamismo e disposição que são características da mulher.
Sempre existiu entre as mulheres uma aproximação que fez crescer o relacionamento entre aquelas que estavam dentro da Igreja com aquelas que não podiam estar. Desta forma, puderam entrar nos lares de suas amigas e vizinhas, e ganhar muitas almas para o reino de Deus. Para isso, o relacionamento foi fundamental para que o grupo fosse crescendo dia após dia, ano após ano, chegando até os dias atuais.
Hoje, estamos vivendo e vendo resultados do que foi construído com muito amor e trabalho. Temos este legado de continuar esta obra maravilhosa, esta obra missionária.
É certo que o momento atual todos vivem de forma apressada, cada um preocupado com suas atividades, parecendo que o dia é pequeno e insuficiente para realizarmos nossa missão. O que nos faz despertar para nos adaptar a essa nova mentalidade, acrescentando a tecnologia e a informática a favor do Grupo de Mulheres.
Os meios de comunicação devem ser nossas aliadas para permanecemos com o grupo de mulheres com autenticidade: Missionário! Assim podemos usar a internet e as redes sociais para convidar – fazer convites atrativos e postar; divulgar o antes (como será), o durante (transmissão ao vivo no Facebook) - e após os encontros (como foi, mostrar o envolvimento das mulheres na unção de Deus e no trabalho); evangelizar de uma forma mais rápida e alcançar um número maior de pessoas. É notório que precisamos vigiar para que as redes sociais não distanciem aqueles que estão pertos, mas para isso, podemos associar redes sociais com as células.
A célula é lugar de relacionamento de perto, de abraços, amizades e comunhão. Para prosseguir com a visão missionária, é necessário que os resultados alcançados através da mídia, das redes sociais, sejam colocados nos moldes da Igreja primitiva e do inicio do GMM em 1963, “nos templos e nas casas, em comunhão.” (Atos 2:46). Quem não gosta de um abraço e de uma palavra de carinho? Todos gostam, mas isso só acontece nos relacionamentos presenciais.
Usando a unção e a criatividade que Deus concedeu a mulher, a tecnologia, a informatização, os temas atuais de interesse da mulher moderna e estando em células, Deus nos abençoará que em pleno século XXI. Assim, conseguiremos com uma roupagem nova, sem perder a essência e objetivo do Grupo Missionário de Mulheres, fazer o que fizeram no passado e fazer mais, permanecendo fiéis, sendo colunas da Igreja e um grupo missionário.
Deus abençoe!
Vera Lucia Alves Oliveira da Silva
Pastora na IEQ. Filadélfia – Betim - MG
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