FOTO: Angelus Temple, Igreja do Evangelho Quadrangular, construído por Aimee Semple McPherson e dedicado 1 de janeiro de 1923. O templo fica em frente Echo Park, perto do centro de Los Angeles, Califórnia.
A Igreja do Evangelho Quadrangular tem como princípio fundamento nos Quatro Evangelhos:
Evangelho: Lucas - Jesus Salva, cor: vermelho, símbolo: Cruz. Jesus Filho do Homem.
Evangelho: João - Jesus Batiza, cor: amarelo, símbolo: Ponba. Jesus Filho de Deus.
Evangelho: Marcos - Jesus Servo, cor: Azul, símbolo: Cálice. Jesus Cura.
Evangelho: Mateus - Jesus Voltará, cor: Lilás ou Púrpura, símbolo: Coroa. Jesus Voltará. (Informações Pr. Márcio Igreja Quadrangular)
Como nasceu a Igreja do Evangelho Quadrangular
A Igreja do Evangelho Quadrangular é uma denominação cristã evangélica pentecostal. É conhecida como a Igreja do Evangelho Quadrangular, a partir de 2000, teve uma adesão de mais de 8.000.000 de pessoas, com 66.000 igrejas em 144 países.[1] Em 2006, a sua membresia nos Estados Unidos era de 353.995 pessoas em 1.875 igrejas.[2] Embora as suas congregações estejam concentradas ao longo da Costa Oeste, a denominação está bem distribuída pelos Estados Unidos.[3] Os estados com a maior taxa de adesão são: Oregon, Hawaii, Montana, Washington, e Califórnia.[3] A sede está em Los Angeles, Califórnia.
Aimee Semple McPherson (1890-1944), uma evangelista conhecida como "Irmã Aimee", fundou a igreja do Evangelho Quadrangular em 1921. Los Angeles foi o centro das operações, o Angelus Temple foi inaugurado em Echo Park em 1 de janeiro de 1923, reunindo 5300 pessoas. McPherson foi uma celebridade, participando de eventos públicos, de modo que semanalmente nos domingos parava completamente as ruas de Los Angeles, juntamente com o prefeito e estrelas de cinema, diretamente para o Angelus Temple. Ela construiu o templo, e o L. I. F. E. Bible College na porta ao lado, no canto noroeste das terras que possuía no centro da cidade.
O status de celebridade de McPherson continuou até depois de sua morte, em biografias como a de 1976 Hallmark Hall of Fame, o dramaThe Disappearance of Aimee e o filme independente de 2006 Aimee Semple McPherson retratando a sua vida, particularmente seu desaparecimento em Maio-Junho de 1926 e a controvérsia jurídica que se seguiu.[4][5]
Chegada ao Brasil e Restauração
Este órgão chegou ao Brasil no dia 21 de junho de 1957, desembarcado no Porto de Santos, junto com a bagagem da Missionária Louise Lynne Aerl.
De 1957 até 1990 foi utilizado pela igreja, primeiro no salão da Barra funda e posteriormente no templo da Praça Olavo Bilac, período no qual o irmão Mário Gomes era o responsável direto por cuidar deste instrumento.
A partir de 1989, com as mudanças administrativas efetuadas pelos novos pastores que acabaram com o cargo de organista oficial, o órgão foi sendo substituído gradativamente pelas guitarras e baterias dos novos conjuntos musicais, terminando abandonado no porão por mais de dez anos.
No ano de 2001, já quase que totalmente tomado pelos cupins, foi jogada no lixo a pedaleira, parte essencial do instrumento, já sem nenhuma condição de uso. O pastor titular, após obter o parecer de um técnico especializado no instrumento e receber dele o laudo de que o mesmo estava inutilizado e irrecuperável, decidiu dar então baixa deste equipamento na relação de patrimônio da IEQ - Santa Cecília e determinou que fosse vendido como sucata.
A pastora Marli de Jesus, tomou então a iniciativa de recolher o que restava do instrumento para tentar sua recuperação, fazendo todo o possível para conseguir restaurá-lo.
Após três meses de tratamento o móvel estava livre dos cupins e a madeira restaurada. O instrumento, porém, ainda não tinha condições para funcionar. Faltavam peças vitais: cabos, válvulas, a pedaleira, e nada mais disso era fabricado no pais de origem do instrumento, os EUA. A única saída possível era procurar quem tivesse um instrumento fabricado na mesma época, que tivesse ainda em bom funcionamento as peças que nos faltavam. Após uma busca de quase um ano foi adquirida uma pedaleira, algumas válvulas, cabos e conexões reciclados. Foi assim que, em Novembro de 2003, o órgão voltou a funcionar.
Um ex-aluno do organista Mário Gomes, o organista e professor José Jorge de Moraes Zacharias, foi convidado para testar o instrumento e tocar, para que Dona Maria Cândida Gomes, viúva do irmão Mário, já com 84 anos de idade, testemunhasse a recuperação do instrumento.
Este instrumento, que agora pertence ao acervo do departamento histórico, não é o órgão original que veio de canoa com o casal Willians para o Brasil. O primeiro também era da marca Hammond, uma espineta original, modelo B3, mas de meia pedaleira e foi usado nas tendas e na Barra Funda, até junho de 1957. Ele havia sido doado pelo departamento internacional de missões e foi vendido para a igreja Batista Húngara de São Paulo, no mesmo ano em que chegou o segundo que aqui está exposto e que foi adquirido por Cr$ 234.000,00 cruzeiros velhos.
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