quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PASTORES EXCLUSIVISTAS


Pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular no Equador. Quando falamos de exclusivistas temos que definir dois aspectos desta palavra, o lado positivo e também o negativo. Não é ruim ser exclusivista, a Bíblia nos fala que somos um povo separado, exclusivo de Deus e formados para fazer diferença neste mundo. Será que Ele nos coloca em vantagem sobre os demais? E por quê?No passado nossas vidas eram como a deles, mas agora nossa simples existência adquiriu um valor diferente. Com o resgate de Cristo sobre nós, nossa vida valorizou-se, somos propriedade exclusiva Dele e parte de Seu Reino. É como está escrito em 1Pe.2:9 que demonstra esta exclusividade. A parte boa disto é que FAZEMOS A DIFERENÇA! Contudo, temos que abordar também, o lado negativo da exclusividade. O senso de exclusivismo pode se tornar um monopólio. Vemos muitos de nossos pastores caindo no abismo do monopólio, e é exatamente aí que se perde toda a pureza do chamamento de Deus, que é a redenção da humanidade e a edificação do Corpo de Cristo.
O Reino de Deus é composto de pessoas de diferentes características e personalidades. Porém, muitas vezes, não aceitamos o ministério de outros porque cremos que somos melhores. Deixe-me dizer uma coisa importante, somos exclusivos de Deus, certo?Sim, mas cada um necessita do outro no corpo. É como diz em Efésios, somos um corpo e cada um precisa de cada membro, necessitamos uns dos outros. A mão é exclusiva dela mesma, mas precisa de todo o corpo para movimentar-se. Ou, às vezes, observamos que o ministério do pastor fulano de tal ou de outro irmão não tem me servido e, então pra mim, não interessa me relacionar com ele porque considero o meu ministério melhor. Não há ministério bom, somente há ministérios excelentes. Deus institui ministérios para que seja uma benção para o corpo de Cristo como um todo. E se Deus nos chamou é para que eu como pastor seja uma benção para o corpo e para usar os benefícios que Jesus conquistou na cruz. Deixe-me enfatizar algo: nenhum ministério é exclusivo de ninguém mas sim de Deus!
Nosso amado Deus nos tem chamado para sermos partes de um grande exército. O mundo será conquistado somente quando a igreja estiver em unidade. O monopólio não existe dentro do Corpo de Cristo. Não deve haver exclusivismo no meio daqueles que foram chamados por Deus para serem seus servos.Lembre-se que você é EXCLUSIVO DE DEUS, MAS NÃO DEVE EXISTIR EXCLUSIVISMO PARA SERVIR NO MINISTÉRIO.
SGM

O REINO DE DEUS



Seu Chamado

O grande desafio da vida cristã é continuar a missão deixada por Jesus. E esta é a incumbência da Igreja.
Um desafio que se apresenta a todos, em toda parte, que buscam com fidelidade expandir o Reino de Deus. O chamado do Senhor é muito mais do que um “Ei, psiu, venha aqui!”. Qualquer convocação, antes de tudo, é um chamado à renúncia, a doar-se, a comprometer-se com a verdade. É amar a Deus acima de todas as coisas. É entender que o amor é a avenida principal que o Senhor usa para transformar vidas.
A parábola do Bom Samaritano será o espelho para avaliarmos e, quem sabe, redescobrirmos nosso chamado e prática missionária. Podemos ver esse ensinamento de Jesus como sendo uma coleção de atitudes, onde vários personagens agiram de maneiras diferentes, diante da mesma situação.
Em Lucas 10. 25-37, observe o que o homem ferido representou para cada um deles.Para o especialista na lei, o homem ferido era um tema para discussão. (v.25)É bem claro no texto que, entre o perito da lei e o ferido, não havia nenhuma ligação, nenhum interesse, aliás, o interesse do perito era ele mesmo. Ele coloca Jesus à prova. Quer fazê-lo tropeçar. Não existe compadecimento, dor, nem sequer esperança de algo em favor do homem caído. Suas palavras contradizem suas ações. Sua oratória não é sua prática. Sua pergunta é de alguém que realmente está interessado no Reino. Ele conhecia o caminho, sabia o que fazer (v.27). O que vemos é que, entre aquilo que falamos e praticamos, pode haver um grande espaço. Às vezes, nos encontramos da mesma forma. Sabemos, entendemos e nos interessamos pela obra missionária. Tantos congressos, seminários, treinamentos, pregações. Temos conhecimento, mas, mesmo diante de tanta informação, a ausência da prática predomina. Jesus o incentivou (v.27). Muito bem! Você sabe, você conhece. Faça isso e viverá. Faça, coloque em prática e viverá. Tiago fala para não sermos apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra. Se a obra e o chamado missionário forem vistos da mesma perspectiva do perito na lei, serão apenas temas para discussão e haverá milhares de feridos caídos nas estradas da vida a procura de respostas e de alguém que se compadeça a ajudá-las.
Para os salteadores, o homem ferido era alguém para ser usado e explorado. (v.30)A distância entre Jerusalém e Jericó era de 27 quilômetros. Era uma grande descida, porque Jerusalém estava situada a mil metros acima de Jericó. Era também uma estrada muito perigosa e famosa por sua violência. Nos dias de Jerônimo, ficou conhecida como caminho sanguinário. O texto diz que os ladrões o exploraram, deixando-o quase morto. Pensemos um pouco sobre a perspectiva dos ladrões. Eles refletiram no valor do roubo e não no valor da vida. Priorizaram as posses, os bens. A existência ficou em segundo plano. Valores invertidos e valores referentes à vida. Para eles, o homem oferecia algo que lhes acrescentaria. Suas intenções eram extrair algo, adquirir alguma coisa, de tal forma que o deixam semimorto.
Da mesma forma, missões não pode ser uma fonte de extração. O chamado missionário é uma atitude de entrega, onde você investe sua própria vida. Jesus disse que aquele que quiser ganhar sua vida perdê-la-á, mas aquele que a perder por amor a Cristo, este vai achá-la. O “perder a vida” por amor a Cristo é o maior investimento que um cristão pode fazer. É na morte de nossa própria vontade e direitos que encontramos sentido para viver. Poderíamos dizer que, para Deus, é perdendo que se ganha.
Para os salteadores, o homem foi uma oportunidade de aumentarem suas posses, seus bens, seus status quo. Para o bom samaritano, o ferido foi uma oportunidade para aumentar seu amor, sua fé e devoção. Investiu seu tempo, dinheiro, seus próprios bens e ainda comprometeu-se em cuidar dele.
Para os religiosos, o homem ferido era um problema a ser evitado. (v.31-32)No mesmo caminho, vinham o sacerdote e o levita. Estavam no templo, cuidando das coisas de Deus. Quando percebem o ferido, passam para o outro lado. Evitam até mesmo a proximidade. Cuidavam das coisas de Deus, mas parece que a religião que seguiam desconsiderava o amor ao próximo. A prática dos religiosos consistia dentro de quatro paredes do templo. Não podemos nos esquecer que a palavra igreja, em grego Ekklesia, significa “chamados para fora”. Logo, ser Igreja é ser chamado para fora.
Lembremos que Jesus disse que somos o sal da terra e a luz do mundo. Se nossa prática missionária não atravessar as paredes de um templo, o efeito que causaremos será quase imperceptível. Seria como acender mais uma lâmpada em Las Vegas, ou então jogar uma colher de sal no mar. Que diferença poderiam fazer? Que resultados podemos esperar? Max Lucado fala que, se agirmos assim, seremos semelhantes a um médico que coloca uma placa dizendo que não atende doentes, um dentista que não atende ninguém com dentes cariados, um veterinário que não trabalha com animais. Seria incoerência com os títulos que carregam. Se somos a Igreja do Senhor, somos então chamados para fora, este é nosso papel.
Para o samaritano, o homem ferido era um ser humano digno de cuidado e amor. (v.33-36)Foi um tapa na cara para o intérprete da lei ouvir que sua religiosidade não servia para nada e que quem ajudou o ferido foi um samaritano, pois, este tinha práticas religiosas muito diferentes dos judeus. Sua atitude é um modelo a ser seguido, revela amor e comprometimento. Ser cristão implica em amor ao próximo. João escreveu que mentimos, se dizemos que amamos a Deus - a quem não vemos - e não amamos ao nosso irmão que enxergamos. O amor e o comprometimento são características daquele que encarna seu chamado e não estão direcionados somente para aquele que vai, mas o mesmo peso é colocado sobre aquele que envia, que investe e ora.
Jesus nos deixou a ordem de ir, então, não podemos esperar que os feridos venham até nós, mas vamos até eles, procedendo conforme a atitude do bom samaritano. Finalizo esse estudo com uma frase que ouvi nos quatros anos de seminário, a qual define nosso chamado missionário:
“Ministério não é um degrau que se sobe nem um chamado a mandar, mas, um degrau que se desce e um chamado a servir.”
Djonisio de Castilho
SGM

AS MULHERES


As mulheres são importantes para Deus. Elas sempre tiveram papel especial no ministério de Jesus. Enquanto eram desprezadas pela sociedade da época, Jesus dedicou atenção e preocupação a elas. Lucas dá ênfase especial ao fato de as primeiras pessoas que testificam a ressurreição de Jesus serem todas mulheres. Lucas ainda destaca que as mulheres acompanhavam e sustentavam nosso Senhor em sua missão (8.1-13).E como são as mulheres de hoje? As mulheres que vemos em nosso dia-a-dia são comuns: professoras, donas de casa, artistas, esposas de pastores, pastoras, missionárias, empresárias, mulheres bem sucedidas. Essas são as mulheres que conhecemos. Mas a grande parte das mulheres de todo o mundo não são essas que conhecemos e tampouco têm essa realidade.
As mulheres representam 49% da população mundial. Juntas, formam 35% da força de trabalho remunerado. Representam também 70% da população dos pobres. Constituem 66% dos iletrados. Mais de 80% dos refugiados de guerras civis são mulheres. São 66% dos iletrados. Lideram 33% dos lares mundiais. Recebem apenas 10% de todo o imposto mundial. Existem milhões de adolescentes a quem tem sido negado o direito de uma infância segura, negada a vida antes mesmo de tê-la começado. Adolescentes a quem foi negada a esperança há muito tempo atrás.
Você conhece essas mulheres?
Cerca de 130 milhões de mulheres em todo o mundo sofrem das cicatrizes de mutilação genital feminina;
58 milhões de meninas não freqüentam escolas;
52 milhões de bebês são abortados anualmente (muitos apenas porque são meninas);
19 milhões de mulheres vivem com AIDS/HIV;
2 milhões de mulheres no mundo vivem com abomináveis rupturas vaginais e anais (fístulas);
2 milhões de mulheres e crianças são vendidas para escravidão ou prostituição a cada ano;
½ milhão de mulheres morrem a cada ano de causas relacionadas à gravidez.
Você não precisa conhecer essas mulheres. Você precisa conhecer a realidade delas. Precisamos orar e enviar missionárias que alcancem essas mulheres com o amor libertador de Jesus. Elas precisam urgentemente serem alcançadas. E para isso, nós necessitamos de um grande poder - o poder de Deus - o qual será enviado pelas nossas orações. Orações fervorosas e ardorosas podem mudar este padrão, estruturas sociais, governos e corações mais perversos.Somente através do amor e poder de Deus que flui de cada uma de nós é que poderemos levar a mensagem de salvação e esperança a estas jovens. Resgatar suas almas de uma vida de inferno, não somente aqui, mas também por toda eternidade. Podemos orar para que essa realidade assustadora e que, pela graça e misericórdia de Cristo não vivemos, acabe. Para que o toque curador e restaurador de Jesus alcance, através de nossas missionárias estas jovens e adolescentes. Orar para que Deus lhes restitua uma vida de dignidade e liberdade em Cristo nosso Senhor.Você nos ajudará a trazê-las de volta?
Ore e contribua com nossas missionárias:
Rosane Dginkel e Simone Azevedo – Moçambique
Eva Maria da Silva – Paraguai
Francis Franco – Norte da África
Silvana Morais – Angola
Maria Aparecida Lopes (Branca) – Timor Leste
Fátima Almeida Leitão – Uganda
Silvia Mohr – Ásia Oriental
Carine Muller – Ásia Central
Tatiane Miranda – Guiana Francesa
Irene Brocardo – Amazônia
Rosi Moraes – Espanha
Maria Oliveira - Bolívia

(dados estatísticos do Monday Morning Reality Check, 1998)
SGM

AFEGANISTÃO



INTRODUÇÃO
Sob diversas óticas, o Afeganistão é resultado de sua localização geográfica e de sua topografia. Ele já foi chamado de "encruzilhada da Ásia Central" porque a lendária Passagem Khyber, localizada na fronteira oriental com o Paquistão, é um ponto estratégico de ligação entre a Índia e regiões a oeste dali. Muitos imperadores mundiais invadiram o Afeganistão com o objetivo de dominar essa passagem, mas a maioria fracassou. A principal razão para o fracasso das invasões reside no fato de que o país é, literalmente, cortado ao meio pela Cordilheira do Hindu Kush, que além de formar um esconderijo natural é uma barreira para os exércitos invasores. Os defensores afegãos de qualquer idade somente tinham de esconder-se atrás dessa barreira natural e aguardar o momento mais oportuno para atacar os inimigos. Por outro lado, as montanhas do Hindu Kush têm possibilitado uma quase interminável guerra civil entre exércitos governamentais e forças oposicionistas – sejam elas liberais ou fundamentalistas, dependendo do momento –, assim como têm evitado a infiltração do Evangelho e de influências consideradas modernizantes, como o desenvolvimento tecnológico.
Os pataneses compõem o maior grupo étnico e constituem cerca de um terço da população. O segundo maior grupo, com cerca de 25 %da população do país, é formado de tadjiques, seguido por hazaras e uzbeques. Do total de 22,7 milhões de pessoas, 43 %possuem menos de 15 anos e 80 %da população vive em áreas rurais.
O Afeganistão já foi disputado por diversos impérios, desde Alexandre, o Grande, até o Império Britânico. Em tempos mais recentes, a autocracia monárquica deu lugar à República (1973), que por sua vez terminou com um golpe pró-marxista em 1978, seguido de uma invasão soviética. O conflito armado foi um desastre para o país e levou à retirada dos exércitos vermelhos no final da década de 80 e à queda do regime comunista em 1992.
A falta de união entre as fileiras guerrilheiras deu início a uma guerra civil e, ao longo da década de 90, uma milícia fundamentalista denominada Taleban obteve o controle de 95 %do país, deixando que apenas uma pequena área no norte fosse controlada pela inimiga Aliança do Norte.
Os ataques terroristas contra Nova York e Washington, no dia 11 de setembro de 2001, tiveram grandes conseqüências para a história contemporânea do Afeganistão. Após um breve período de investigações, o governo norte-americano concluiu que os atentados foram executados pela Al Qaeda, uma organização terrorista internacional liderada pelo saudita Osama Bin Laden, que vivia no Afeganistão na condição de hóspede do governo Taleban. Depois de inutilmente exigirem a prisão e a extradição de Bin Laden, os EUA declararam guerra contra o Taleban e, a partir do dia 7 de outubro, passaram a bombardear massivamente o território afegão, enfraquecendo a milícia fundamentalista.
Favorecida pela ajuda militar norte-americana e pelos ataques aéreos dos EUA e seus aliados, a Aliança do Norte conseguiu avançar rapidamente e dominar grande parte do território afegão, incluindo a capital Cabul, tomada em 13 de novembro. Outras forças anti-Taleban, como algumas tribos patanesas, também conquistaram territórios que se encontravam sob o domínio da milícia fundamentalista. No final de novembro de 2001, o Taleban já havia perdido o controle de praticamente todo o país, com exceção da cidade de Kandahar, onde a milícia mantinha seu quartel-general. Ainda assim, a queda da cidade era iminente.
Poucos países do mundo reconheceram o governo do Taleban, mas isto não impediu que, por alguns anos, seu regime fosse uma triste realidade para os afegãos. Na grande área que controlava, o Taleban impunha uma rígida interpretação da sharia, a lei muçulmana. Vários crimes eram punidos por meio de execuções, amputações e apedrejamentos públicos. As mulheres eram as que mais sofriam, pois não tinham acesso à educação nem à saúde, e seus direitos humanos eram constantemente desrespeitados. Além disso, diversas atividades corriqueiras eram proibidas, tais como o futebol, o cinema, raspar a barba e até tocar instrumentos musicais. O radicalismo do Taleban fez com que muitos intelectuais abandonassem o país.
No decorrer dos conflitos anteriores aos ataques norteamericanos, a economia afegã já havia sido arruinada por quase duas décadas de guerra. As áreas rurais haviam sido envenenadas, bombardeadas e minadas. Metade das habitações, quase a totalidade dos complexos sistemas de irrigação e grande parte dos rebanhos bovinos haviam sido destruídos. Com o advento do conflito com os EUA, as atividades econômicas do país tornaram-se ainda mais precárias. A agricultura absorve a maioria dos trabalhadores afegãos, sendo o cultivo de ópio a cultura mais rentável.
Cerca de 99 %da população é muçulmana e deste grupo 90 %são sunitas. Há algumas pequenas minorias religiosas, incluindo-se alguns poucos cristãos. Antes dos conflitos de 2001, a maioria dos cristãos eram estrangeiros, mas estes se viram obrigados a abandonar o país com o início dos ataques norte-americanos. Sob o domínio do Taleban, os xiitas foram sistematicamente perseguidos.
A IGREJA
O cristianismo chegou ao Afeganistão nos primeiros séculos da era cristã. Por volta de 400 d.C., já havia um bispo instalado na cidade de Herat. No entanto, o século XIV assistiu à erradicação do cristianismo por Timur e desde então a influência cristã tem experimentado períodos de ascensão e declínio. Durante a ocupação soviética, e também no período imediatamente posterior, era possível desenvolver algum tipo de ministério cristão, mas com a tomada do poder pelo Taleban todos os missionários cristãos e a maioria dos cidadãos ocidentais foram expulsos do país. Durante o governo Taleban, era permitido aos estrangeiros reunirem-se em pequenos grupos nos lares visando a confraternização, mas atos evangelísticos e a participação de afegãos eram proibidos. Os poucos afegãos convertidos ao cristianismo vivem sob constante medo e desconfiança de estranhos e de novos convertidos. A emigração e as mortes decorrentes da guerra e da violência são as principais razões do declínio da igreja do Afeganistão.
A PERSEGUIÇÃO
Enquanto manteve o poder, o Taleban instituiu um novo governo teocrático com base em uma rigorosa interpretação da sharia. A liberdade religiosa sofreu severas restrições como conseqüência das regulamentações impostas pelas diversas facções presentes no país. Quase todo o território afegão assistiu a uma vigorosa promoção do Islã, que resultou, de maneira geral, em uma opressão jamais vista contra a pequena comunidade cristã.
As leis e os costumes afegãos exigem uma filiação religiosa. O ateísmo é considerado apostasia, um crime passível de punição com a morte. Por princípio, todos os afegãos são considerados muçulmanos e as conversões são ilegais. Os convertidos podem ser condenados à morte por apostasia. Os não muçulmanos residentes no país podem praticar a sua fé, mas não podem evangelizar. Todos os homens muçulmanos devem participar das orações diárias nas mesquitas, enquanto as mulheres devem fazer suas orações em casa por não terem acesso aos templos, pelo menos enquanto o Taleban encontrava-se no poder. Alguns países, entre eles o Irã e a Arábia Saudita, têm apoiado o Afeganistão com o envio de líderes religiosos, dinheiro e literatura. O país é um verdadeiro lar para muitos muçulmanos radicais que ameaçam a vida dos cristãos. O norte do país é o principal fornecedor de ópio do mundo, e os produtores e distribuidores perseguem os cristãos que se opõem às suas atividades.
Em janeiro de 2001, o Taleban promulgou um decreto que condenava à morte qualquer pessoa que se convertesse ao cristianismo, que tentasse converter terceiros ou que distribuísse literatura cristã. Em maio do mesmo ano, uma nova lei obrigou os hindus a se vestirem de amarelo e colocarem bandeiras amarelas em suas casas para que ficassem isentos da aplicação das leis religiosas destinadas aos muçulmanos. O Taleban permitia que os hindus tivessem uma certa liberdade religiosa no Afeganistão, mas a milícia fundamentalista nunca reconheceu a existência de cristãos e judeus no país.
Durante o regime do Taleban, os cristãos afegãos viviam em permanente perigo, como nos mostra a história de Noor Khan. Certo dia, Noor recebeu uma intimação para apresentar-se em um escritório do governo. A razão para a convocação não lhe pareceu legítima, mas ele orou e a atendeu. Quando entrou no edifício, oficiais o agarraram e perguntaram se ele era Noor Khan, o homem suspeito de ser um cristão. Os afegãos costumam utilizar nomes diferentes de acordo com as circunstâncias, de tal forma que, embora algumas pessoas o conhecessem como Noor Khan, seu nome oficial era totalmente diferente. Assim, ele apresentou aos oficiais seus documentos com o nome real, dizendo-lhes que haviam cometido um engano.
Ainda assim, os oficiais o mantiveram sob maus tratos durante horas, acusando-o de ser cristão. Finalmente, eles desistiram e o trancafiaram, advertindo-o: "Espere até que os interrogadores de Kandahar cheguem aqui. Eles arrancarão a verdade de você." Tudo o que Noor Khan podia fazer naquela situação era orar e aguardar.
No dia seguinte, três homens chegaram e começaram a interrogá-lo. Para sua surpresa, ele reconheceu um deles como seu comandante no outrora exército do governo comunista. Seu coração quase parou quando ele percebeu que o homem certamente ia denunciá-lo. Ao invés disso, o visitante sinalizou-lhe para que ficasse quieto e não deixasse transparecer que eles já se conheciam. Mais tarde, quando ficaram a sós, o visitante explicou: "Se você não disser aos outros quem eu sou, eu não lhes direi quem você é e vou ajudá-lo a sair daqui."
Ele estava preocupado com sua própria segurança porque ex-comunistas eram freqüentemente executados ou condenados à prisão por crimes passados. Este antigo comandante comunista havia sido enviado pelo Comandante Celestial de Noor Khan para libertá-lo.
No dia 5 de agosto de 2001, 24 funcionários da Shelter Now, uma organização cristã de ajuda humanitária, foram detidos sob a acusação de pregar o cristianismo entre os muçulmanos afegãos. O fato ganhou destaque na mídia internacional porque faziam parte do grupo quatro alemães, dois australianos e duas norteamericanas. De acordo com as leis afegãs, os prisioneiros poderiam ser condenados à morte.
Com o início dos ataques aéreos norte-americanos ao território afegão, a situação dos 24 prisioneiros tornou-se ainda mais grave. Não foi permitido nenhum contato com 16 afegãos que, segundo o Taleban, seriam julgados separadamente. Os oito estrangeiros permaneceram detidos em Cabul até a retirada do Taleban da cidade, quando foram transferidos para Ghazni, a 80 quilômetros da capital. No dia 13 de novembro de 2001, um dia após deixarem Cabul, os oito estrangeiros foram libertados por forças da Aliança do Norte. Três dias depois, foram resgatados por helicópteros norte-americanos e levados ao Paquistão.
O FUTURO
Atualmente, a igreja no Afeganistão está em declínio devido às guerras e à perseguição. Por volta do ano 2050, sem uma significativa investida evangelística que provavelmente custaria a vida de muitos mártires, o Afeganistão continuará a ser um país de esmagadora maioria muçulmana. A perseguição e o crescimento da igreja neste século dependerão da redistribuição do poder no país após o fim do conflito com os EUA e a total derrota do Taleban. O processo de formação do governo pós-Taleban será crucial para a igreja no país.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
1. Os futuros líderes do Afeganistão poderão manter um regime fundamentalista ou transformar o país em uma nação livre. Ore para que os futuros líderes afegãos, particularmente aqueles ligados à Aliança do Norte, reconheçam Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e permitam a entrada de trabalhadores cristãos no país.
2. Organizações cristãs foram expulsas do país. Ore para que a nova conjuntura pós-Taleban permita que ministérios cristãos estrangeiros entrem no Afeganistão para servir ao povo afegão.
3. Muitos refugiados afegãos vivem no exterior. Estes refugiados muitas vezes são intelectuais mais liberais que discordam da severidade dos fundamentalistas e poderiam estar abertos ao cristianismo. Alguns deles, se convertidos, poderiam ser chamados pelo Senhor para retornar ao seu país natal, levando a mensagem do Evangelho para suas famílias.
4. Os cristãos afegãos mantêm sua fé em absoluto sigilo para evitar a perseguição e a morte. Ore para que recebam ousadia e sabedoria, o que lhes propiciaria a possibilidade de sobreviver e anunciar o Evangelho no ambiente extremamente hostil em que vivem.
5. As mulheres afegãs foram dramaticamente afetadas pelo Taleban. A rigorosa interpretação do código legal muçulmano negou às mulheres o acesso à educação, ao comércio e à assistência médica. Ore para que o novo governo que venha a ser formado no país estimule a igualdade entre homens e mulheres. Ore também para que surjam maneiras criativas de se exercer um ministério voltado às mulheres afegãs.
6. As crianças têm sido as grandes vítimas dos constantes conflitos. Muitas delas sofreram ferimentos graves ou morreram vítimas das minas instaladas pelos soviéticos, quando estes tentavam erradicar a guerrilha islâmica, conhecida por mujahedin. Ore para que organizações e ministérios de ajuda humanitária encontrem meios de levar o amor de Cristo a essas crianças.
7. As conquistas militares da Aliança do Norte foram marcadas pelo desrespeito aos direitos humanos. Segundo denúncias da imprensa internacional e da ONU, os combatentes da Aliança do Norte cometeram massacres, execuções e atrocidades enquanto avançavam e conquistavam territórios sob o domínio do Taleban. Ore para que o governo pós-Taleban consiga erradicar o ódio e pacificar o país.

ESTATÍSTICA
CapitalCabul


População22,7 milhões (20 %urbana)


Área652.225 km2


LocalizaçãoCentro-sul da Ásia, sem saída para o mar.


IdiomasDari, patanes, uzbeque e turcomano


ReligiãoIslamismo 99,4%,cristianismo 0,01 %


População Cristã2.500, fatia da população em declínio


PerseguiçãoSevera, intensificandose rapidamente


RestriçõesEvangelização, igrejas e cultos cristãos são proibidos. A conversão de muçulmanos não é permitida. Cristãos podem ser condenados à morte.


No século XXI...A intensidade da perseguição dependerá da redistribuição de poder após o final do conflito dos EUA e seus aliados contra a milícia Taleban.

Fonte base do texto:
Livro Cristianismo de alto risco (São Paulo, Carrenho Editorial, 2002)
Fonte base do mapa:
Globalis (em inglês)

DE OLHO NA PERSEGUIÇÃO



Igreja Perseguida
DE OLHO NA PERSEGUIÇÃO - Uma análise da perseguição ao redor do mundo
Em pleno fim de século XX, houve verdadeiros massacres em nome da fé na Indonésia e Nigéria. Mas há muitos outros contextos em que milhares de pessoas têm seus direitos violados e são impedidas, totalmente ou em parte, de praticar sua escolha religiosa com liberdade.
50 Países com perseguição da igreja
Alguns são perseguidos, torturados e mortos. Outros vivem em constante pressão do governo, da sociedade, da família. São pessoas obrigadas a superar seus limites para continuar vivas, para trabalhar ou ter acesso à escola, para realizar seus cultos sem impedimentos, exercer sua fé sem preocupar-se com a polícia.
Lugares onde a fé tem seu mais alto custo
Mais de 200 milhões de cristãos enfrentam intensa perseguição neste momento.
Mais de 250 milhões sofrem alguma forma de discriminação, sendo os governos comunistas e alguns regimes islâmicos os responsáveis mais destacados.
O problema está espalhando-se pelo mundo rapidamente. O aumento da perseguição é um sinal para os cristãos ficarem em alerta ao chamado de Deus para a Igreja e para cada um de nós.
Estatísticas básicas sobre religião no mundo
De cada 100 pessoas...
19 são muçulmanos (o islamismo é a religião que cresce mais rápido)
18 não têm religião ou são ateus
17 são católicos
17 são cristãos não-católicos (ortodoxos, anglicanos, protestantes, evangélicos, pentecostais)
14 são hindus
6 são budistas
Perseguição contra cristãos
1 em cada 3 cristãos sofre perseguição
1 em cada 10 pessoas é um cristão perseguido.
A perseguição em regiões diferentes
África
Há esperança em meio a uma fome devastadora, miséria terrível, conflitos militares e perseguição na Á frica. Essa esperança surge porque talvez esteja acontecendo lá o maior crescimento do cristianismo de que se tem notícia! Portas Abertas está envolvida no treinamento de alguns dos futuros líderes cristãos da África e está dando-lhes as ferramentas que precisam para levar o seu continente a Cristo. Também queremos ter certeza de que esses novos cristãos têm as Bíblias e outras literaturas cristãs de que precisam para crescer na fé e pregar a Palavra de Deus!
Ásia
Mais de 55% da população do mundo vivem na Ásia. Durante anos, há perseguição e o martírio de cristãos nessa região. Apesar disso, a Ásia está passando por um incrível crescimento espiritual. Que grande testemunho do poder da Palavra de Deus! Portas Abertas provê Bíblias e literatura para a Ásia, sempre tendo como alvo as igrejas domésticas clandestinas da China. Também damos cursos de treinamento extensivo para os líderes da Igreja para equipá-los com um completo conhecimento da Palavra.
América Latina
Ao contrário do que mostram os roteiros de viagem, há mais na América Latina do que sol, areia, águas mornas e gente boa. Os cristãos de Cuba, Colômbia, México e do Peru sofrem entre revolucionários, barões da droga e extremistas religiosos. É por isso que Portas Abertas estabeleceu a Rede Ágape. São pequenas equipes que dão aulas de treinamento, realizam reuniões evangelísticas e organizam centros locais para produzir literatura cristã.
Mundo Muçulmano
O Oriente Médio é o berço da Igreja Cristã, ainda que, em algumas regiões, a Igreja quase tenha sido eliminada sob a pressão muçulmana. A principal prioridade de Portas Abertas no Mundo Muçulmano é treinar uma nova geração de líderes cristãos para fortalecer a Igreja. Estamos também tentando garantir que todos os que queiram um exemplar da Palavra de Deus possam ter uma Bíblia.

ACENESE



País de Origem: Sumatra Indonésia

Religião: Islamismo

Outrora considerado “o portal para Meca” a Província Aceh (pronuncia-se “áchei”) na Indonésia tem mais de três milhões de fiéis seguidores do islamismo os acenese.

Peregrinos muçulmanos em toda a Indonésia se juntam na ponta mais ao norte da Sumatra para fazer a viagem anual a Meca o hajj. Os acenese têm permanecido mais tenazmente ligados ao islamismo do que talvez qualquer outro povo do sudeste asiático. O governo da Indonésia designou o Aceh como província especial dando-lhes maior autonomia do que outras partes do país. Enquanto alguns acenese ainda sonham em construir uma nação islâmica independente as tropas do governo ficam de alerta para impedir qualquer movimento nessa direção. A rejeição ao islamismo é também considerada algo divisivo. Os acenese suspeitam dos estrangeiros como sendo espiões tornando difícil o trabalho entre eles.

Verbo da Vida enquanto os acenese lêem o Novo Testamento recentemente colocado à sua disposição, abra seus olhos convença-os do pecado e traga-os ao Senhor.

COMERINGUE


País de Origem: Sumatra Indonésia

Religião: Islamismo Animismo

A maior parte dos 1.5 milhões de comeringue vive na região sul da ilha de Sumatra sendo dominados por uma mistura do islamismo com um profundo medo de maus espíritos. Bem próximos aos dois milhões de lampungese também do sul de Sumatra os comeringue estão entre os povos menos evangelizados do mundo. Os comeringue têm a reputação de serem violentos e o medo dos comeringue impede os indonésios cristãos de trabalhar entre eles.
Espírito desperte interesse e ousadia entre os indonésios cristãos para que sirvam como embaixadores do Senhor entre os comeringues.

MALÁSIA INDONÉSIA SUL DA TAILÂNDIA


Malaio

País de Origem: Malásia Indonésia Sul da Tailândia

Religião: Islamismo Animismo

Azri ajoelhou-se para lavar as mãos e os pés em preparo para as orações da noite no surau perto de sua casa. A água fresca em sua pele era agradável após um dia quente em que ele supervisionava a construção de um dos arranhacéus da cidade. Azri trabalhava longas horas para garantir que sua família fosse bem cuidada.

Enquanto parte dele desejava a vida tranqüila que recordava de sua infância no kampung (vilarejo) de seus avós ele gostava do dinheiro que o emprego lhe rendia. A maioria de seus colegas dos tempos de faculdade há muito desistira de orar cinco vezes ao dia para poder trabalhar mais horas. Azri pensou em fazer o mesmo. Queria que sua família o visse como um bom muçulmano mas não via na verdade nenhuma vantagem nisso. Sabia que tais idéias lhe trariam críticas duras e então terminou rapidamente de selavar e foi orar.

Espalhados pelo Sudeste Asiático os 24 milhões de malaios muçulmanos são uma força para o islamismo numa região mais associada com o budismo e o animismo. A maioria dos malaios vive em países cujos governos são extremamente hostis a quaisquer tentativas de expor-lhes o cristianismo. Os poucos malaios que entregaram suas vidas a Cristo enfrentam perseguição social bastante significativa.

Como Azri muitos muçulmanos malaios se encontram numa encruzilhada. O islamismo tem aprisionado seus corações há quase sete séculos mas o tremendo crescimento econômico e o materialismo levam os malaios à frente de uma luta. Como levarão o islamismo para o século 21?

Fui buscado dos que não perguntavam por mim; fui achado daqueles que não me buscavam. A um povo que não invocava o meu nome eu disse: Eis-me aqui eis-me aqui. Isaías 65:1

Mais de 15.000 malaios estudam em universidades nos Estados Unidos Inglaterra e Austrália. Peça a Deus que levante indivíduos e famílias que façam amizade com esses estudantes por amor de Cristo.
Ore pelos crentes no Sudeste Asiático para que percebam sua responsabilidade em relação aos seus vizinhos e colegas de trabalho malaios.
Ore para que o crescimento econômico na região conduza à maior abertura e oportunidade para os que desejam trabalhar entre os malaios.
Ore para remover as restrições governamentais na região que proibem o evangelismo dirigido aos malaios.
Ore para que Deus fortaleça e proteja os crentes malaios que são perseguidos e levante uma liderança cristã malaia dinâmica.

INDONÉSIA MALÁSIA



Minangabau
País de Origem: Indonésia Malásia

Religião: Islamismo

Os 7.5 milhões de minangabau conhecidos também como minangues estão entre os povos muçulmanos mais influentes da Indonésia. A grande maioria vive no lado ocidental da ilha de Sumatra embora quase metade esteja espalhada pela Indonésia e Malásia. A terra é herdada pela linha feminina; muitos homens minangabau deixam suas famílias e seus vilarejos para fazer fortuna em outras partes da Indonésia e Malásia. Muitos dos líderes políticos empresários e religiosos da Indonésia são minangabau. Pelo seu sucesso e prestígio plantar igrejas entre os minangabau pode ser estratégico para se alcançar as centenas de grupos de povos da Indonésia.

Jesus atraia muitos dentre os minangabau para seguir o Senhor levando suas famílias e comunidades também para o Seu reino.

SUMATRA INDONÉSIA


Rejangue
País de Origem: Sumatra Indonésia

Religião: Islamismo

Habitando as densas matas do ocidente da Sumatra um milhão de rejangue da província de Benculu tiveram pouco contato com o Evangelho. Outrora sua cultura incluiu sacrifício humano e caças de cabeças mas hoje são mais conhecidos por suas esculturas em madeira trabalhos em metal e tranças de couro e papel. Mais de 80 por cento vive em áreas rurais.
Pai quando Seus filhos são forçados a mudar-se da superpopulada Java para as áreas onde habitam os rejangue abra portas para que eles compartilhem sua fé com os rejangue.

Tuaregue


Apresentação
"Tuaregue" vem de uma palavra árabe difundida pelo francês que significa "abandonado por deus". De acordo com outras fontes, poderia ser um nome de uma cidade na Líbia, chamada Targa (pertence à região sul da Libia chamada Fezzan). Targa pode ser o antigo nome de Fezzan. É bom relatar que há várias opiniões diferentes. Os Tuaregues vivem no território oeste-Africano, colônias antigas do império francês, a chamada "Afrique Occidentale Française" (AOF)
Origens
Provavelmente eles são parentes distantes dos egípcios e dos marroquinos, os Bérberes. Compartilham com eles um pouco da cultura e de sua religião, o islamismo. Talvez o cristianismo teve uma determinada infuência junto à eles: As frequentes cruzes reluzentes esculpidas pelos ferreiros tuaregues. Alguns dizem ainda que eles são descendentes de uma tribo filistéia que, provavelmente, foi explusa e imigrou por causa das frequentes guerras com o rei David. Eles não são árabes, são de linhagem berbere: falam um dialeto derivado da língua antiga dos Bérberes. Hoje, o povo de Tuaregue é uma mistura dos brancos (descendentes berberes) e dos negros (povos sub-sahelianos). Mesmo se religião não é muito praticada, os pontos principais da mesma são respeitados. Fazem as orações, nenhuma carne de porco...
Não gostam em especial da palavra "Tuaregue" e não auto denominam desta forma. Chamamse de Imouhar(en), de Imajeghan ou de Kel tamasheq. “Imouhar” significa “aqueles que são livres”.
O "País Tuaregue"
Música tradicional
É completamente difícil encontrar algumas canções tradicionais tuaregues fora de seu habitat. A música tamasheq é bonita, meio hipnótica, e os sons do ritmo como na música dos bérberes. A música é tocada frequentemente durante o tempo do chá. Acompanhado com palmas e um refrão das mulheres. Os textos são frequentemente impressões do autor sobre o deserto, as mulheres, as montanhas ou as vilas. Os textos são simples, mas poéticos e apaixonantes.
A música foi tocada frequentemente em uma maneira muito simples: apenas um poema cantado com o amzad. Tocado nas noites em torno de um fogo ou durante as paradas das caravanas. A diversificação é muito rigorosa. Há muitos tipos dos poemas: ' o seienin assim chamado ', ' em -aller-Ialla ', e ' aliuen '. O aliuen é tocado somente pelas mulheres durante os casamentos. Para cada parte há melodias particulares e as estruturas tocadas com o amzad. A música soa como a de determinados tribos nas montanhas do atlas em Marrocos. Ele é tocado somente pelas mulheres. Foi ensinado pela mãe ou pela tia. Havia tocadoras excelentes do amzad entre elas e os povos viajaram através do deserto inteiro para ouvir sua música. Hoje, o amzad é menos tocado. O tobol está substituindo progressivamente o amzad. É tocado por homens durante reuniões ou casamentos grandes. É mais rítmico e é mais perto da música dos povos sahelianos, tocada pelas tribos sudanesas. Esta música vem do Adrar, no Mali.
Alguns Tuaregues (principalmente nas cidades e, falando de jovens) agora tocam violão. Podem ser acompanhados com percussões e as palmas das mulheres, com o mesmo ritmo. Este é o estilo mais moderno da música de Tuaregue, como tocado no sul de Argélia por tuaregues sedentarios em Djanet, por exemplo. Entretanto, a música típica é o Tindê: Uma mulher canta, fazendo um solo, batendo em um tambor. Um refrão de respostas é feita à cada estrofe. As vozes misturam com as palmas e às vezes o som doce de tambores que bóiam na água. Há dois tipos de Tindé: O Nomnas(canções do elogio, louvor) e o “Tindê n-emnas”, o “Tindê dos camelos”. Este último, as mulheres cantam e os homens as rodeiam com seus camelos. Há ainda um Tindê que alguns cantam para tentar expulsar os maus espíritos.
Prato Nômade!
Ao longo da viagem na caravana, quando os viajantes estiverem com fome e quando a noite nas montanhas produzem as quedas de temperatura, aí sim chega momento de cozinhar. Entretanto para refeições quentes, os tuaregues nomades em geral são desafiados com o problema da falta de recursos. Mas todos tem o prazer quando vêem alguém cozinhando o Tôguella: A base do alimento do nomade. Um pão feito com farinha e que é colocado na areia. Depois de alguns minutos, ele está pronto! No geral, eles gostam de cereais, tãmaras, carne de carneiro e camelo e, muito leite. Leite de cabra, de camela e, às vezes de vaca, seria a "base alimentar" deles... Já com os sedentários nas cidades a coisa muda. Recebem a influência dos povos locais.
Um pouco de história
A história relata que os tuaregues não tiveram nenhum interesse na colonização dos territórios do Sahara. Os franceses "entraram" numa competição, contra os ingleses durante o período colonial no começo do 20o século. Os franceses governaram a África noroeste por causa de um distrito distinto (o AOF) cuja intenção era criar um estado no sahara. Poderiam ter ganhado a região de Azawagh em Mali, adicionando o sul de Argélia e a parte central do todo sahara. Mas fracassaram... Os relacionamentos entre os dois povos, franceses e Tuaregues, eram difíceis por causa da maneira dura que os franceses governavam os Imajeghen (tuaregues) orgulhosos. Muitos taxas, exploração de trabalho (essencialmente para transportes, concepção de soldados para o exército francês, e fim de posse dos animais domésticos), interferiram com seus comércios (comércio do transporte de comida e sal no sahara) e conflitos com os vizinhos (tribos de Zerma, Toubous e Haussas).
Dos seus inimigos, os tuaregues aparecem em considerável evidência para os franceses. Uma guerra terrível ocorreu em 1917 (também durante o terceiro ano da I guerra mundial) entre eles. Os franceses ganharam conseqüências sangrentas e a perda do deserto do Sahel para os tuaregues. Era a última possessão do homem do deserto. Mas, depois, perderam...
A primeira etapa para a rebelião foi quando as necessidades deste povo estavam sendo ignoradas. Com o passar do tempo, nasceram líderes importantes entre eles (contradizando por um instante a falta de união entre as tribos), com livre acesso na Europa, buscando assim o apoio internacional para a "causa tuaregue". A rebelião começou nos anos 90, no norte do Mali e no Niger. O exército dos respectivos países iniciaram uma grande mortandade, matando gente inocente em acampamentos distantes. Muitos banditos apareceram, roubando carros em nome da "causa", trazando confusão por alguns anos como na cidade de Agadez (norte do Niger). Hoje há um acordo de paz assinado, mas alguns bandidos continuam escondidos.
Abandonados por Deus?
Um casal inglês lidera o trabalho da Horizontes na região de Ouallan, norte de Burkina Faso (vide o mapa). Dave e Nikki já estão nesta região à mais de 8 anos, mais precisamente em um vilarejo chamado Markoye. Desenvolveram uma gramática para o dialeto dos Tuaregues da região e outras coisas para o aprendizado da lingua, além de estarem traduzindo trechos da bíblia. Desenvolvem projetos na área social mostrando assim o amor de Cristo por esta gente.
O evangelismo é feito no "dia de feira", ou seja, no mercado. Ele é o acontecimento social mais importante da semana, é lá que as pessoas se encontram, recebem notícias de um vilarejo distante através de alguém que vem do mesmo para vender suas mercadorias. Desta forma, o evangelismo no mercado é uma estratégia significante, onde as Boas Novas também são encaixadas nas conversações. Dave parte ao mercado e compartilha do Evangelho aos amigos. A vila de Beiga, à 20 Km de Markoye, também é abençoada pelas visitas dos missionários. Por lá, tudo é mais simples. Apesar da ausência de relógio, eles conhecem pelo sol a hora de se prostar para as 5 orações diárias. Contudo, o Evangelho de Cristo está se espalhando, através do ministério altruista dos servos do Senhor. Mas eles precisam de você também! Motivos de oração:
Ore pela queda das autoridades espirituais que estão por trás da tradição
Ore pela tradução de trechos bíblicos, em tamasheq, que Dave e Nikki realizam
Interceda pedindo recursos financeiros para Projetos de Compaixão
Pela unidade da pequena igreja em Markoye. Ela é composta de diferentes etnias
Peça ao Senhor da seara que mande mais trabalhadores para a região de Ouallan, que os tuaregues se rendam ao senhorio de nosso Senhor
Que Deus levante mais obreiros para alcançar o norte do Mali (Kel Adrar)
Lá está a mesquita de Agadez, norte do Niger, construída em 1515. Construção que marca a entrada do Islã na região. Todavia, Deus está abrindo portas e agora a Horizontes está fincou a bandeira de Cristo no norte do Niger. Leandro e Mirian lideram uma equipe em Agadez, um ponto estratégico para o alcance dos Kel Air, a "confederação dos tuaregues do Air". Mesmo no maciço montanhoso do Air, existem inúmeros vilarejos Tuaregues sem nada do Evangelho.
Visitas de oração e evangelismo são feitas na região e alguns acampamentos nômades ao redor de Agadez são acompanhados: explanação do Evangelho. Perto, está InGall (vide o mapa), que seria uma das "capitais dos nômades", uma grande oportunidade de tocá-los com a Verdade. Projetos de Compaixão estão sendo desenvolvidos também e pessoas estão sendo tocadas. Há uma pequena igreja Tuaregue em Agadez, de umas 10 pessoas. A tradução da bíblia para o dialeto do Air está se desenvolvendo bem. Motivos de oração:
Ore pela queda das autoridades espirituais na região, pela liberação das mentes e compreensão do Evangelho
Ore pela tradução completa da bíblia que um casal de missionários americanos realizam
Interceda pelos acampamentos ao redor, pelos nômades. Que se rendam a Cristo
Ore por recursos financeiros: para Projetos de Compaixão e pela compra de uma casa que será uma base para o norte do Niger (4.000 U$)
Por mais trabalhadores! Vários são os vilarejos e acampamentos, que o Evangelho do Senhor penetre aos “habitantes do deserto” (Sl. 72:9). Lugares como norte de Niamey e maciço montanhoso do Air precisam urgentemente de embaixadores de Cristo.

POVOS NÃO ALCANÇADOS

Naxi

Localização: Mais de 270 mil Naxis estão localizados no norte da Província de Yunnan, em especial no Condado de Lijiang, ao pé da sagrada Montanha Nevada do Dragão de Jade (5.596 metros acima do planalto de Lijiang). Uns poucos Naxis vivem na Província de Sichuan e possivelmente em Mianma (ex-Burma).


Identidade: Os Naxis são a combinação de diversos pequenos grupos para a formação de uma das minorias oficiais da China. Eles traçam a sua origem a um deus com cabeça de elefante chamado Tabu, que os ajudou a saírem de dentro de ovos mágicos. O nome Naxi significa "povo respeitável".

Língua: Um dos aspectos mais distintos da cultura Naxi é a sua antiga escrita pictográfica. Eles desenvolveram um sistema de 1500 pictogramas a mais de 1000 anos atrás, talvez para relembrar as suas leis religiosas antes de partirem em jornadas para novas terras. Estes pictogramas só eram lidos pelos Dongbas (sacerdotes da religião Dongba). A língua Naxi consiste de três dialetos, e existe um dicionário Naxi-Inglês.

História: Os Naxis têm vivido em Lijiang por aproximadamente 1000 anos desde que migraram do Tibete. Pela época quando hordas mongóis passaram por Lijiang, em 1253, já viviam ali ao redor de 1000 famílias. Em 3 de fevereiro de 1996 um grande terremoto sacudiu Lijiang e distritos circunvizinhos. Trezentas pessoas morreram, 40 mil ficaram feridas e 300 mil ficaram desabrigadas.

Costumes: A sociedade Naxi é tradicionalmente conhecida por suas práticas matriarcais. Por séculos, todas as propriedades e bens são herdados pelo lado feminino da família. Os homens Naxis só podiam visitar suas azhu (amiga de visitação) à noite para propósitos sexuais, e deveriam retornar para as casas de suas mães ao amanhecer. A sociedade matriarcal começou a se enfraquecer em 1723 quando Lijiang ficou sob controle chinês. Hoje é vista apenas entre o povo Mosuo, um subgrupo dos Naxis, mais ao norte.


Religião: Apesar de hoje muitos Naxis serem não-religiosos, na década de 40 havia mais de 4000 sacerdotes Naxis. Sua religião se caracterizava por uma fascinação pelo poder e operação de milagres, e uma crença em uma multidão de deuses e demônios que eram manipulados através da mágica.

Cristianismo: Os primeiros missionários para os naxis chegaram em 1912. Ao redor de 1930 já havia oito ou nove crentes Naxis batizados. Em 1932 a Sociedade Missionária Pentecostal Holandesa traduziu porções das Escrituras para a língua Naxi, mas estas porções são, no presente, muito obsoletas. No início dos anos 50 a igreja Naxi foi destruída pelos Comunistas. Hoje existe um pequeno número de cristãos Naxi em Lijiang, e existem Naxis católicos misturados com congregações Lisu e Tibetanas mais ao norte. Mais de 1000 Naxis são membros de uma seita chamada Mentu Hui, fundada por Ji Sanbao, que clama ser o Segundo Cristo.

Visão Geral dos Naxis

Países: China, possivelmente Mianmá
Outros Nomes: Nahsi, Nasi, Nakhi, Lomi, Mu, Nachi
População:278,009 (censo 1990);245,154 (censo 1982);156,796 (censo 1964);143,453 (censo 1953);

Localização: Noroeste de Yunnan: Condados de Lijiang, Weixi, Gongshan, Yongsheng, Zhongdian, e Ninglang; Sul de Sichuan: Condados de Muli (3,618) e Yanbian (2,051)

Status: Uma minoria official da China

Língua: Sino-Tibetano, Tibeto-Burmês, Burmês-Lolo, Lolo, Lolo do Norte, Naxi

Dialetos (3): Lijiang (140,000), Dayazhen (30,000), Baoshanzhou (10,000)

Alfabetização: 62%

Religião: Animismo, Sem Religião, Dongbaísmo, Taoísmo, Cristianismo

Bíblia:Porções (1932); Trabalho de tradução em progresso.

Filme Jesus: Não há.

Transmissão de Rádio Cristã: Não há.

Status de Evangelização
A = Nunca ouviram o Evangelho

B= Foram evangelizados mas não se converteram

C = São partidários de qualquer forma de Cristianismo

APOIO E COBERTURA ESPIRITUAL

Apoio e Cobertura Espiritual: obrigatório! (II Sm. 21:15-17) Davi e seus homens vão à batalha contra os filisteus novamente. E após algum tempo Davi se cansa muito, afinal ele agora não é mais o pastorzinho de anos atrás quando lutou contra Golias, mas já é um rei envelhecido. E é bem neste momento que Isbi Benobe, um gigante, vem para atacá-lo. Você que achou que o único gigante com quem Davi lutou foi Golias? Bem, saiba agora que não. E este gigante tinha uma espada nova que, crê-se, foi preparada especialmente para matar Davi. Ele iria inaugurá-la com a morte de Davi. O gigante só estava à espera do momento ideal, e ele o encontrou quando viu Davi cansado. Davi estava à sua mercê. Mas neste momento surge Abisai, que socorre a Davi, ferindo e matando o gigante filisteu. Isbi Benobe, cujo nome significa “meu trono em Nobe ou meu trono no lugar alto” é a figura do diabo em sua rebelião, querendo nos destruir. E Davi (heb. “o amado”) poderia ter sido morto, não estivesse ele coberto pelos seus valentes soldados, entre os quais destaca-se Abisai (“pai de um dom ou desejoso de um dom”).
Nós, a igreja, somos os amados do Senhor, e temos um inimigo que quer ver a nossa destruição. Ele tem uma espada nova, uma estratégia feita especialmente para nos destruir, e por isto nós não podemos, ou devemos, estar na batalha sozinhos. Devemos estar cercados de valorosos guerreiros que nos cubram e nos dêem apoio. Isto através de intercessores, mantenedores, conselheiros, líderes, estrategistas, irmãos que estejam conosco lado a lado no campo, etc. Ao final os homens de Davi não permitiram que Davi saísse a lutar na peleja novamente, a fim de que a lâmpada de Israel não se apagasse. Da mesma forma, nós somos luz para as nações, e se não cuidarmos poderemos ser derrotados pelo inimigo, e o pior resultado é que a nossa lâmpada para as nações se extinguirá. Temos que nos cercar de pessoas como Abisai, que tenham um dom para nos abençoar, aconselhar, interceder, discipular, pastorear, encorajar, ajudar a enxergar aquilo que nós mesmos não estamos enxergando, pessoas a quem possamos prestar contas e nos submeter, a fim de que a nossa luz brilhe com a maior intensidade.
Cristian Mohr é missionário na Ásia há oito anos.Formado em Administração de Empresas pela UFPR, ele tem atuado nas áreas de treinamento e implantação de igreja. Ele é pastor auxiliar na Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular de Curitiba, missionário da SGM (Secretaria Geral de Missões) da Igreja do Evangelho Quadrangular e foi missionário da Missão JOCUM por 11 anos. Atualmente vive na Ásia com sua família. Ele é casado com Silvia Isabel Mohr e tem dois filhos, Jônatas Asafe Mohr (7 anos) e Mateus Rafael Mohr (5 anos).
SGM

MISSÕES INDÍGENAS


Diácono: Missionário por toda a vida




FRUTIFIQUE, SEMEIE!







Missionárias IEQ - BRASIL


Missões . Suscitar corações arrependidos


JESUS o Grande Médico!







segunda-feira, 22 de setembro de 2008

2009 Atlanta


Members


FOURSQUARE MISSIONS INTERNATIONAL




We exist to glorify God and advance His Kingdom



Core Values

Values central to the life, mission and vision of The Foursquare Church.Christ-Centered Worship
We prioritize joyous worship, honoring the Father, Son and Holy Spirit as we extol the life and love of our Lord Jesus Christ (Romans 11:36-12:1-2).
We hold to the creeds asserting Jesus as God’s virgin-born Son--His sinless life, atoning death and literal resurrection providing salvation (Acts 4:12).
We focus a Christ-honoring, grace-based preaching and teaching ministry rooted in the authority of God’s eternal Word, the Holy Bible (2 Timothy 3:16). Church Health and Biblical Balance
We prioritize a personal and church lifestyle of vital joy and hope as Christ and His kingdom are described in John 10:10, Romans 14:17 and 15:13.
We promote creative personal and church ministry that spreads the Gospel meets human need and multiplies life-begetting ministries (Phil. 1:9-11).
We prioritize passion with order in worship, biblical grace with obedience in lifestyle, with liberty, wisdom and charity in all things (1 Corinthians 13:13; 14:40).
We embrace all who love Christ, pursuing our distinct sense of mission and values, while affirming the whole church beyond our ranks (Philippians 2:1-10).Spirit-Filled Discipleship
We prioritize the apostolic plan for discipleship as in Acts 8:14-17; 19:1-6, calling believers to decisively open to the Holy Spirit’s fullness and fruit.
We acknowledge the distinct and ongoing gift-giving ministry of the Spirit and instruct in how to minister in His power to Christ’s glory (1 Corinthians 12-14).
We pursue faith-filled prayer, intercession and spiritual warfare with Holy Spirit enabled power and discernment as in Ephesians 6:10-20 and 1 Timothy 2:1-6.Global Evangelism
We prioritize the apostolic convictions in 2 Corinthians 5:14, 15; being constrained by the love of Christ knowing eternal souls are at risk, and commissioned by the grace of God since all who believe may be saved.
We are constant to our founding call to worldwide, interdenominational evangelism, proclaiming to all that Jesus Christ is the Savior, Baptizer with the Holy Spirit, Healer, and Soon-Coming King (Acts 20:27).Fellowship and Ministry
We prioritize planting and growing local churches as in Acts 9:31 and Ephesians 3:14-19, that believers may be grown, nurtured and equipped for ministry.
We cultivate every-member ministry as in 1 Corinthians 12:12-27, Christ’s will being that His church be the living evidence of His love and power to the world.
We honor the Holy Spirit’s call to and giftings of church leaders under Christ’s commission and lordship, irrespective of age, gender or ethnicity (Acts 2:17-18).Social Conscience
We prioritize the Gospel of Jesus Christ as God’s power unto salvation for all, begetting works of compassion, justice and human aid (Matthew 5:13-16).
We place high value on the sanctity of human life, of biblical marriage and morality, and we welcome ethnic diversity (Isaiah 56:7; Philippians 2:15-16).
We accept the timeless purpose of God through his ancient people Israel, and reject anti-Semitism and all ethnic discrimination (Romans 11:11-27; Acts 17:26).

WORLD IMPACT


Equipping


Christ


PHOTOS









Photos
A collection of historical photographs of founder Aimee Semple McPherson and the early days of The Foursquare Church.




Aimee Semple McPherson

Our Founder
The early 20th century evangelist, Aimee Semple McPherson, was a pioneer of women in religion. Having experienced a profound religious conversion at age 17, Aimee began preaching across the United States and later, the world. In 1918, she established her base in Los Angeles, Calif., where in 1923, the 5,300 seat
Angelus Temple was dedicated and became the center of her revival, healing and benevolent ministries. She was the first woman to own and operate a Christian radio station. Her sermons were the first to incorporate the contemporary communications of that day into her preaching of the Gospel. From Angelus Temple she performed an extensive social ministry, providing hot meals for more than 1.5 million people during the Great Depression. She summarized her message into four major points known as "The Foursquare Gospel," and founded a denomination called The Foursquare Church.
Aimee was born October 9, 1890 on a small farm near Ingersoll, Ontario, Canada and was the only child of James and Minnie Kennedy. While a student in high school, she attended a revival service conducted by Robert Semple. By her own account, she stated that at the time she was "cold and far from God" and began questioning the truths of the Bible. During this revival meeting, the message of "repentance" and a "born again experience" pierced her heart with conviction. When Robert began talking about the baptism with the Holy Spirit, it disturbed her so much that she left the meeting. But the Holy Spirit continued to grip at Aimee's heart, and for three days she struggled with such conviction until finally, alone in her room, she threw up her hands and said, "Lord, God, be merciful to me, a sinner." Immediately the burden was gone and the glory of the Lord filled her heart. She had been born again.
As she continued to attend the revival services, she learned that God had even more for her and so she began to seek the baptism with the Holy Spirit. After a time of prayer and seeking the Lord, she was gloriously filled and began speaking in her heavenly language and praising God. Aimee would describe that time by saying, "Each moment I could feel myself drawing nearer, nearer into His presence," and her heart cried out, "Take me, use me, have Thine own way. I am only a school girl. I live on a Canadian farm, but such as I am I give myself to Thee." Aimee said that, with the incoming of the Holy Spirit came a love and compassion for souls that melted her heart with longing for Christian service.
Her desire for serving the Lord seemed perfectly fitted to Robert Semple's evangelistic work and when he asked her to marry him, she quickly responded with a "yes." The two were married and this longing for service was first fulfilled when, before her twentieth birthday, she and her husband of less than two years, embarked on a missionary trip to China. Aimee would have been content to live out her days in obscurity. But what started out as a glorious adventure and fulfilment of God's calling ended with the tragic death of her husband three months after their arrival. Penniless, and alone with a one-month-old daughter, Aimee returned to the United States.
Shortly after returning home, Aimee met and married a businessman, Harold McPherson, with whom she had a son, Rolf. She tried to settle down to a "normal" home-life, but the call to Christian service remained constant. God continually knocked at the door of her heart and said, "Now will you go?" Growing weaker and weaker from sickness, Aimee, while on her deathbed after her second operation within two years, answered "yes" to God's call. Almost immediately thereafter, she was healed.
Knowing that she had to keep her promise to the Lord, she began evangelizing and holding tent revivals, first by traveling up and down the eastern part of the United States, then expanding to other parts of the country. She eventually held meetings in all parts of the world. People began coming in ever-increasing numbers to hear this remarkable lady evangelist. When not in a tent, she would need to find the largest auditorium in town in order to hold the record number of people that would come to her meetings. Often times she would have to share the time with whatever "event" was happening in the town. Like, on one occasion she met in a boxing ring, but had to hold her meetings before and after the boxing match. Once in San Diego, the National Guard had to be brought in to control the crowd of over 30,000 people. People would often stand in line and wait many hours for the next service to begin in order to be assured a seat.
Aimee's charismatic personality was a God-given gift used to draw people to hear her message. Her sermons were not the usual "fire and brimestone" messages given by contemporary evangelists, but ones which showed the face of a loving God, with continual outstretched arms. It was a message about heaven, as a place you wanted to be, and serving Jesus, as the only life that offered true fulfilment.
With Aimee, all were called and all were welcomed. God was no respecter of persons and neither was Aimee. She evangelized when segregation was rampant in the South. Although she invited all to come to her meetings, often times she would go to the "black" parts of town and hold meetings after the main meeting was over. She broke down racial barriers such that one time at Angelus Temple, some Klu Klux Klan members were in attendance, but after the service, many of their hoods and robes were found thrown on the ground in nearby Echo Park. She is also credited with helping many of the Hispanic ministries in Los Angeles get started, and there was even a great Gypsy following, after the wife of a Gypsy chief and the chief himself had been healed in a Denver revival meeting. With Aimee Semple McPherson there was no color, ethnic, or status separation line.
While holding a revival meeting in San Francisco in April 1922, Aimee became the first woman to preach a sermon over the radio. Being intrigued with the possibilities of this medium, Aimee purchased a radio station herself, thus making her the first woman to possess a radio license and operate a station. Through the wonder of radio, Aimee's voice became the most recognizable voice around the world. Since there were not many stations in Los Angeles at its inception, one could walk down the street, especially on a Sunday morning, hear the entire message from one open window to another, get to the destination, and not miss a single word of the sermon.
Weary of constant traveling and having no place to raise a family, Aimee rejoiced when in 1918, God called her to Los Angeles. This was to be her base of operation. God told her He would build her a house in Los Angeles and He did--one for her family and one for His people. For several years she continued to travel and raise money for the building of Angelus Temple and on January 1, 1923, Angelus Temple was dedicated. The church held 5,300 people and was filled to capacity three times each day, seven days a week. In the beginning, Aimee preached every service. It became the spiritual home for thousands of her followers and a base for her evangelistic ministry. What grew out of a desire to have a base of operation to preach the Gospel, quickly evolved into a church organization--supporting and sending out missionaries, providing commissary and community services that were more reliable than the city's own relief programs, as well as a full program of church ministries.
Aimee was famous inside and outside the church. Every city where services were held usually had in attendance civic leaders, as well as pastors representing the local churches of every denomination. She made sure that Angelus Temple was represented in local parades and entered floats into the famous Rose Parade in Pasadena. Her illustrated sermons attracted even those from the entertainment industry, looking to see a "show" that rivaled what Hollywood had to offer. These famous stage productions drew people who would never have thought to enter a church, and then presented them with the message of salvation. Aimee believed that the Gospel was to be presented at every opportunity and used worldly means at her disposal to present the Gospel to as many people as possible.
She was a woman in a man's world, and single at a time when women her age were suppose to be married. But she was willing to go, when God called, and was not limited by what she saw, but believed in the God who called her to fulfill the greatest call of all--the winning of souls.
Aimee once wrote:
"You don't need to be an orator. What God wants is plain people with the Good News in their hearts who are willing to go and tell it to others. The love of winning souls for Jesus Christ sets a fire burning in one's bones. Soul winning is the most important thing in the world. All I have is on the altar for the Lord, and while I have my life and strength, I will put my whole being into the carrying out of this Great Commission."
Sister McPherson, as she was affectionately called by her consistuents, went to be with the Lord, September 27, 1944, while conducting a revival service in Oakland, Calif. Memorial services were held on her birthday, October 9th, at Angelus Temple.
From its beginning at Angelus Temple, The Foursquare Church has now grown to include more than 50,000 churches worldwide. There are currently more than 5 million members in 147 countries around the globe. It presently ranks as one of the three or four most distinguished branches of Pentecostalism.

2009 FOURSQUARE WOMEN'S NATIONAL GATHERING



The Foursquare Church

http://www.foursquare.org/


























Este é um resumo histórico da IEQ e de seu principal órgão administrativo, “O CONSELHO NACIONAL DE DIRETORES”
A IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR foi fundada oficialmente a 15 de novembro de 1951, na cidade de São João da Boa Vista-SP, mas os seus fundadores chegaram ao Brasil no ano de 1946. Harold e Mary Willians, pastores nomeados pela Foursquare International Gospel, com Sede em Los Angeles, Califórnia, foram enviados pelo gabinete internacional de missões para iniciar a obra Quadrangular no Brasil.
O casal veio residir primeiramente na cidade de Poços de Caldas – MG. Para aprender o idioma e costumes do povo eles iniciaram uma escola de inglês, que ficou conhecida como “a escola da missão” e funcionou até que os missionários se transferiram para a cidade de São João da Boa Vista – SP, onde teve início um movimento evangelístico com a direção dos Willians.
O mesmo gabinete de Missões Internacionais designou e nomeou para os auxiliar na nova terra e no aprendizado do idioma Jesus Hermírio Vasquez um missionário nascido no Peru. Hermírio Vasquez já acompanhava o casal desde a Bolívia, país vizinho ao Brasil e de onde as duas famílias vieram, atravessando a fronteira em uma canoa.
A primeira diretoria da Obra era constituída por três pessoas: os dois missionários nomeados pela Igreja Internacional e um brasileiro. O primeiro Secretário Executivo da IEQ foi o próprio fundador da obra no Brasil, Rev. Haroldo Edwim Willians.
Naquela época, logo após o fim da II Guerra Mundial, ainda sob o governo de Getulio Vargas, havia um nacionalismo latente e visivelmente exacerbado no mundo todo. O Brasil não fugia à regra, nossas leis proibiam que estrangeiros detivessem maioria de empresas e que presidissem diretorias de empresas ou outras associações (inclusive as de cunho religioso). Essa foi à razão pela qual o Fundador da IEQ não pode ser seu presidente desde o início.
A pequena igreja que os missionários fundaram em São João da Boa Vista começou a funcionar no salão de uma antiga leiteria na Rua Benedito Araújo. Foi lá, no ano de 1952, que aconteceu a primeira campanha do movimento da Cura Divina, realizada pelo evangelista internacional Raymond Boatrigth, que veio ao Brasil a convite do Missionário Willians.
Quando recebeu o convite, Boatrigth estava no meio de uma grande campanha evangelística nos EUA. Como não sabia se devia ou não vir, decidiu orar e falar ao povo naquela noite. Após a mensagem, disse: “Recebi um convite e um pedido de ajuda de um velho companheiro na obra do Senhor, porém somente irei se o Senhor me der confirmação aqui, hoje, através dos irmãos”. Dizendo isto abriu a caixa de sua guitarra e pediu ao povo que colocasse ali sua oferta enquanto ele cantava um hino, e avisou que explicaria logo depois o que havia pedido a Deus.
Os cooperadores retiraram a caixa, contaram a oferta e vieram dizer ao missionário o quanto havia na oferta. Então ele disse ao povo: “Eu vou atender o convite do qual lhes falei porque, por meio de vocês, Deus me deu hoje exatamente o valor que preciso para a passagem e as despesas da viagem, e este foi o sinal que pedi, vamos orar agora pelo Brasil”.
Nas primeiras reuniões Willians dirigia o louvor e era o interprete do preletor, que havia sido seu colega de classe no Life Bible College, onde se formaram na mesma turma. A figura do Missionário, que já se destacava por sua estatura e ainda usava um grande chapéu de cawboy e uma guitarra elétrica (coisa que ainda não era comum no Brasil da época), despertou a curiosidade e o interesse pelas reuniões.
A primeira reunião foi realizada dentro da casa dos Willians, na pequena sala, mas as demais tiveram que ser feitas na rua em frente à casa do missionário. Foi alugado então o salão da antiga leiteria, mas ao fim de um mês a multidão foi novamente para a rua, agora em frente ao salão, porque este não comportava mais o povo que comparecia.
A campanha aconteceu no mês de janeiro de 1952 e tornou a igreja conhecida na cidade e nos municípios vizinhos, de onde as pessoas vinham, às vezes em caravanas, trazendo doentes para receber a oração da fé. Algumas dessas reuniões aconteceram debaixo de muita chuva e quem podia abria o seu guarda-chuva, mas ninguém se retirava até que a benção apostólica fosse impetrada.
No ano seguinte, 1953, Harold recebeu a visita do líder da organização Juventude para Cristo (Youth Christ) do Brasil, Sr. Don Phillips, que trouxe a família para conhecê-lo. Sua esposa estava enferma com câncer e eles haviam ouvido falar das reuniões e foram à procura dos missionários, essa visita resultou em um convite para que Harold Willians fosse a uma reunião liderada por este jovem e que seria realizada na igreja do Cambuci em São Paulo. Ele foi e nesta reunião foi convidado a orar. Após o término da reunião foi convidado para participar de um grupo de oração na casa de um dos irmãos.
Na década de cinqüenta, havia um movimento do Espírito despertando vários grupos de diferentes denominações e em várias igrejas. Esses irmãos oravam em busca de um avivamento.Os grupos reuniam-se em diferentes pontos da cidade de São Paulo e não havia comunicação entre eles (um nada sabia do outro, nem se conheciam), mas como se fossem regidos por um maestro invisível, oravam a Deus buscando a mesma coisa, um avivamento na igreja de Cristo, e o Senhor ouviu suas orações.
Nesta reunião pediram-lhe que fizesse uma campanha na igreja do Cambuci. O missionário, para fazer prova daquele grupo, disse: “Convido vocês a estarem na minha igreja em São João da Boa Vista onde o Missionário Raymond Boatrigth estará realizando mais uma conferência em Abril próximo e depois que conhecerem o trabalho então darei a resposta aos irmãos”.
Ele fez isso considerando que, somente se aquelas pessoas tivessem mesmo um interesse genuíno iriam se dar ao trabalho de percorrer uma estrada de terra durante cinco horas para alcançar o objetivo, se não o fizessem seria porque não havia esse interesse verdadeiro. Mas eles foram, Deus operou maravilhas e novamente os convidaram para vir a São Paulo.
Os missionários Harold e Raymond vieram em março de 1953 e a campanha aconteceu, e Deus esteve com eles.Os jornais fizeram um alarde, o trânsito foi interrompido durante a campanha e pessoas de várias igrejas pediram a eles que fizessem o trabalho em São Paulo por mais tempo. Eles fundaram um conselho evangelístico denominado “Cruzada Nacional de Evangelização”, nomearam Harold Willians como presidente e fizeram planos de como funcionariam as campanhas.
Esse movimento seria feito com tendas que ficariam apenas alguns meses em cada lugar. As pessoas que aceitassem a Cristo seriam encaminhadas para a igreja mais próxima de sua casa. O missionário Harold Willians viajou então em Julho de 1953 e foi ao gabinete de missões pedir a doação de uma ou mais tendas para este trabalho. Conseguiu uma tenda e uma Espineta Hamond (um órgão pequeno com meia pedaleira). Essa ajuda chegou em dezembro de 1953 e eles se prepararam com planejamento, muita oração e jejum para realizar a campanha.
Em São João da Boa Vista Harold Willians jejuou durante quarenta dias. Esse foi o seu mais longo período de jejum e oração. Para ler a bíblia, meditar e orar neste período ele se retirava para o local onde estavam construindo a igreja e passava horas sozinho na presença de Deus. Em Fevereiro de 1954 montaram a tenda no Cambuci e realizaram as campanhas. Foram cultos maravilhosos onde Deus se fez presente e o povo abençoado saia falando do que testemunhara. Em maio do mesmo ano a tenda foi levada para o Bairro da Água Branca, em São Paulo, em frente às fabricas do Matarazzo, onde hoje se encontra o Shopping West Plaza. Ali ela permaneceu até o mês de novembro.
Em vinte e quatro de novembro de 1954 as reuniões mudaram-se para o salão da Rua Brigadeiro Galvão, a tenda numero um foi para outra cidade no interior do estado e quase que simultaneamente o povo começou a fabricar outras tendas no salão da Rua Brigadeiro Galvão. Dona Maria Cândida Gomes, membro da cruzada desde o primeiro culto na tenda nos conta: “O missionário encontrou um irmão que sabia fazer tendas de lona, pois havia trabalhado em um circo, e esse irmão nos ensinou. Eu me lembro que nós estendíamos os cordames na calçada, do lado de fora do salão, para enrolar e passar parafina, dentro não dava, pois não havia espaço suficiente para todos os que vinham trabalhar para ajudar. Era uma festa, uma verdadeira benção!”
E todos os que se reuniam para o trabalho eram como um. Neste ano de 1954 aconteceu a primeira Convenção. Seu tema foi “Convenção da Cura Divina” O ministério era um grupo ainda pequeno, cerca de quarenta e oito pastores. A característica marcante desta convenção foi que ela nada teve de administrativa, foi cem por cento espiritual, e se durante o dia o grupo que se reunia para os estudos e plenários era pequeno e nem chamava a atenção, à noite os cultos enchiam os olhos e faziam transbordar o coração de alegria.
Em dezembro, já com a Sede Nacional transferida de São João da Boa Vista para São Paulo e estabelecida na Rua Brigadeiro Galvão, no bairro da Barra Funda, iniciaram-se as campanhas com as Capelas Ambulantes (as tendas), que deveriam ficar de dois a três meses em cada local, registrar as pessoas que se convertessem e encaminhá-las para as igrejas mais próximas, cujos pastores houvessem aderido à campanha e concordado em dar a assistência espiritual que os novos convertidos iriam necessitar.
As primeiras tendas saíram para o interior do estado de São Paulo logo na primeira semana de dezembro de 1954. Essas capelas ambulantes tinham um diretor nomeado e o missionário Wilians e os membros do CND durante a campanha pregavam nas grandes reuniões. O obreiro nomeado como diretor pregava na maioria dos cultos e era responsável por todo o trabalho administrativo que a tenda gerasse. Das primeiras tendas que saíram uma foi para a cidade de Americana, com o evangelista Antonio Landi, outra foi para Sorocaba, com o evangelista Júlio de Oliveira Rosa, sendo que esta segunda já foi com o roteiro pré-determinado que seria Sorocaba, Campinas e Piracicaba.
Na prática o sistema de campanhas com o apoio posterior de outras igrejas se mostrou difícil de executar, ora em razão das perseguições por parte de autoridades civis e eclesiásticas, ora por causa do sectarismo religioso. Logo nas primeiras cidades após a saída da tenda os novos convertidos ficaram sós. Um exemplo claro é a cidade de Sorocaba, no estado de São Paulo, onde a tenda chegou em 4 de dezembro de 1954, reuniu alguns milhares de pessoas e, quando partiu para Campinas, deixou atrás de si um povo que não conseguiu adaptar-se nas fechadas organizações da época. Um pequeno grupo começou a reunir-se então na casa de um dos novos convertidos e permaneceu até que a obra se firmou.
Quando a obra quadrangular foi fundada um estrangeiro não podia por força de lei ocupar a presidência, então o primeiro presidente foi o brasileiro Syr Evangelista de Oliveira Martins e o primeiro Secretário Executivo foi o Reverendo Haroldo Edwim Willians. A situação permaneceu a mesma até o final de 1957.
Já em 1958 o fundador Haroldo Edwim Willians foi indicado pela Igreja Internacional e aprovado pela Convenção Nacional no cargo de Presidente da IEQ no Brasil. Foi também em 1958 que o estatuto teve a sua primeira grande alteração.
O segundo Secretário Executivo foi o pastor Geraldino dos Santos, que esteve na Secretaria de 1958 até 1962, quando se demitiu por ter sido eleito vereador pela cidade de São Paulo indo, logo a seguir, para a igreja “O Brasil para Cristo”.
No ano de 1960 o então secretário executivo Geraldino dos Santos pediu a nomeação de um secretário administrativo para a secretaria do Conselho Nacional de Diretores. Foi nomeado para esta função o Reverendo Euclides Raimundo Tavares.
Euclides RaimundoTavares foi eleito secretário executivo em 1962 e ficou no cargo até 1976, sendo re-eleito em 64, 66, 68, 70, 72 e 74, uma vez que os mandatos na época eram de dois anos.
Em 1976 foi eleito o pastor Jayme Paliarin, re-eleito em 78, 80, 82, 84 e 96.
No ano de 1983 o estatuto foi alterado novamente. O conselho passou a ter sete membros. Os mandatos passaram de dois anos para quatro anos. O secretário executivo deixou de fazer parte do Conselho, em razão de trabalhar tempo integral e ser sustentado pelo CND.
Em 1986 o pastor Jayme, ainda secretário executivo, foi eleito deputado federal, permanecendo simultaneamente como secretário executivo até 1988.
Em 1987 foi aprovada a renovação do estatuto, o presidente deixou de ser indicado pela Igreja Internacional e aprovado pela Convenção Nacional, passando a ser escolhido em eleição direta pelos convencionais.
Na convenção de 1988 foi então eleito o primeiro presidente escolhido pelo voto direto dos convencionais, pastor Eduardo Zdrojewski. Na mesma convenção foi eleito como secretário executivo o Reverendo Josué Bengtson. No ano de 1992 foi eleito secretário executivo o pastor Jayme Paliarin e re-eleito como presidente o Pr. Eduardo Zdrojewski.
Em agosto de 1993 é nomeado como secretário executivo pelo Conselho Nacional de Diretores o pastor Ernesto Taconi, que permaneceu no cargo até março de 1996, quando o pastor Jayme Paliarin foi eleito novamente como secretário executivo da IEQ.
Em 1999 foi aprovado na Convenção Nacional em Belo Horizonte o novo Estatuto, que ficou conhecido como Estatuto do Novo Milênio, em razão das grandes e profundas mudanças na administração da Igreja no Brasil. Entre outras mudanças o novo estatuto extinguiu o cargo de secretário executivo do CND e criou as secretarias Gerais de Administração e Finanças, de Comunicação, de Disciplina Eclesiástica, de Educação e Cultura, de Coordenadorias de Grupos Missionários, de Ação Social, de Ação Política e os Conselhos Estaduais, distribuindo melhor as responsabilidades na área administrativa.
O cargo de presidente do CND foi exercido ao longo destes 52 anos da IEQ por oito membros deste ministério, a saber:
De 1951 a 1957 exerceu mandato como presidente Syr Evangelista de Oliveira Martins; de 1957 a 1961 exerceu mandato como presidente Harold Edwim Willians; de 1962 a 1988 exerceu mandato como presidente George Russell Faulkner (estes por nomeação da Igreja Internacional com aprovação das Convenções Nacionais, como mandava o estatuto em vigência na época); de 1989 a 1995 exerceu mandato como presidente Eduardo Zdrojewski e de 1996 a 2008 exerce o mandato como presidente Mário de Oliveira, estes por eleição direta nas Convenções Nacionais, como determinava o estatuto reformado em 1987.
Durante este período tivemos três membros do ministério que em decorrência de necessidades administrativas ocuparam a presidência Interinamente, foram eles: Joaquim Pedro dos Santos, de 28 de Fevereiro a 14 de abril de 1962, Ernesto Taconi, de 23 de março a 19 de abril de 2000 e Rogério de Oliveira Amorin, de 09 agosto de 2002 a 05 de novembro de 2002.
Com a entrada em vigência do estatuto de 1999 encerrou-se mais um ciclo da história da IEQ e ampliaram-se as possibilidades administrativas, distribuindo-se melhor as responsabilidades pelos Estados e Regiões.
Temos ainda um longo caminho a percorrer, mas confiamos no Senhor, que até aqui nos ajudou. Sabemos que estamos em um novo século, mas também sabemos que a mensagem de Deus para o mundo não mudou. “JESUS CRISTO É O MESMO, ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE” Hebreus 13:8
A cruzada continua em marcha até a volta do Senhor Jesus, por isso a história deve ser preservada e transmitida aos nossos jovens, a visão não pode, e não deve, mudar.

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